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COMO UM RELÓGIO RESOLVE(U) UM CRIME

Publicado em 23-10-2015 por rg

Pesquisar, encontrar e comprar/vender um produto de qualidade e simultaneamente "educar" os Amigos do Museu para os que realmente estão a comprar/investir é uma das missões do Museu do Relógio. Hoje partilhamos uma história verídica como um relógio Rolex resolveu um crime.

A história de Albert Walker, que hoje cumpre pena por homicídio do seu amigo Robert Platt, e o relógio que o levou à justiça. ‎Há uns anos a empresa de Walker colapsou fruto de fraudes e insolvência levando este canadiano a emigrar para Inglaterra, onde criou amizade e negócio com Robert Platt, um reparador de TV’s que durante um longo tempo viajou para o estrangeiro. Walker viu então o seu novo rumo e assumiu a entidade de Platt e o seu negócio! Este também seria um crime sem vítima, não fosse a quantidade de TVs dadas como "sem reparação"!
Quando Platt regressa a Inglaterra... havia então dois Platts... um a mais para Walker, então num dia de verão Walker convida Platt para um passeio de barco. Walker deixa Platt inconsciente, ata-o a uma âncora de 5kg e lança-o borda fora. Seria um crime perfeito: âncora, sem rastos e fundo do rio! Excepto que quando matamos um homem e assumimos a sua identidade, a regra do pulso se mantém e devemos retirar o Rolex que a vítima usava!

Um pescador descobre o corpo de Platt semanas depois. Enquanto a natureza tomou o seu curso e tornou Platt em comida de peixe, o relógio Rolex manteve-se igual! A Polícia local inicialmente deu o corpo como não identificado mas... usando o número de série do Rolex determinaram a identidade do seu proprietário, o qual levou a Polícia até outro homem local de nome Robert Platt:ex- Albert Walker.

O mar pode ter levado a morte a Platt, mas o Rolex levou Walker a ‎tentar enforcar-se na prisão. Moral da história: com o tempo a verdade vem sempre ao de cima, mas se tiverem uma boa máquina do tempo mais rápido será! Um relógio pode ser uma imagem de marca de uma pessoa, de uma casa, de uma empresa... crie a sua!

Desde 2001 o Museu do Relógio idealiza, desenha e produz de forma manufaturada relógios mecânicos ‎em homenagem a cidades, regiões e momentos, sempre em Edições Limitadas e Numeradas... Tornando o seu proprietário o único contemplado e eternamente identificável. Deste modo e de forma humilde o Museu do Relógio também já ajudou na resolução de um assalto em Lisboa, de um "Amigo do Museu"!

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